Perder mais de 100 campos de futebol de terras saudáveis a cada minuto ameaça os meios de subsistência, a segurança alimentar e hídrica e a saúde pública, com potencial para interromper as economias regionais e o comércio global.
A África, que enfrenta o maior défice, pode se beneficiar significativamente desses esforços. Compromissos imediatos para restaurar 600 milhões de hectares são essenciais, e ferramentas como títulos de sustentabilidade fornecem novas oportunidades de financiamento.
O documento avança que sem apoio financeiro urgente, os impactos socioeconómicos da degradação da terra se aprofundarão, gerando instabilidade e migração forçada. A produção agrícola pode cair até 50% em algumas regiões até 2050, aumentando os preços dos alimentos em 30% e intensificando a insegurança alimentar, especialmente em áreas vulneráveis.
Para comunidades que já lutam com recursos limitados, essas pressões agravarão a pobreza, sobrecarregarão os meios de subsistência e aumentarão o risco de conflitos motivados por recursos. (Ekibal Seda)