Em Moçambique, o Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres (INGD) relata que para além das dezenas de mortes e centenas de feridos, 35342 casas ficaram parcial ou completamente destruídas sem contar nove escolas e 48 unidades sanitárias afectadas.
Já em Mayotte, um arquipélago localizado entre Madagáscar e Moçambique. As autoridades locais contam que milhares de moradores estão desaparecidos com centenas de casas destruídas e limitações no fornecimento de energia eléctrica e água. Este território é o que mais sofreu danos severos do Ciclone.
Ainda nas Comores, outras duas ilhas foram afectadas. Anjouan, a mais próxima de Mayotte, e Mohéli. As mesquitas ficaram inundadas, centenas de embarcações foram arrastadas pelas ondas e as casas danificadas, informou o comandante Abderemane Mahmoud, da Segurança Civil comoriana.
Em Malawi, o Departamento de Assuntos de Gestão de Desastres (DoDMA) do país contou, em comunicado, que 34.741 pessoas de 7.721 famílias foram afectadas.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia Chido dissipar-se-á no Zimbabwe. A depressão continuará se movendo para o oeste e se combinará com uma faixa de nuvens de nível médio de Botsuana.
Apesar de já não constituir perigo são esperadas chuvas fortes em partes do centro e sul da República Democrática do Congo, leste e sul de Angola, centro do Zimbabué, nordeste da África do Sul, centro da Tanzânia, Seychelles, Lesoto, ESwatini e centro da Zâmbia nos próximos sete dias.
Referir que de acordo com a organização mundial de meteorologia a temporada de ciclones de 2024/2025 no sudoeste do Oceano Índico deverá ser caracterizada por actividade próxima do normal a acima do normal, com nove a treze sistemas previstos, dos quais quatro a sete podem atingir o estágio de ciclone tropical, de acordo com a previsão. (Ekibal Seda)