Falando aos órgãos de comunicação social, o porta-voz da INAE, Tomás Timba, destacou a importância desta iniciativa para a salvaguarda dos direitos dos consumidores. “Todos os produtos comercializados no país devem cumprir normas claras, incluindo a rotulagem em língua portuguesa, para que o consumidor saiba exatamente o que está a consumir. Muitos dos produtos incinerados hoje não respeitavam esta regra, colocando em risco a saúde de quem os consome”, explicou.
Os produtos foram apreendidos em diversos contextos, incluindo festas de finalistas, lojas de conveniência e até em escolas. “É alarmante perceber que centros sociais de instituições de ensino têm sido usados como pontos de venda de tabaco e bebidas alcoólicas. Precisamos da colaboração de toda a sociedade – escolas, famílias e comerciantes – para garantir que estes produtos não cheguem aos nossos jovens”, apelou Timba.
Para além do impacto na saúde pública, o porta-voz chamou a atenção para os danos económicos e ambientais provocados pelas actividades ilícitas. “O contrabando e a comercialização clandestina de tabaco não só prejudicam a economia, mas também sobrecarregam o nosso sistema de saúde. Ao mesmo tempo, a incineração destes produtos em local apropriado evita que substâncias químicas prejudiquem o meio ambiente”, acrescentou.
A INAE reafirma o seu compromisso em combater práticas comerciais prejudiciais e proteger os consumidores, especialmente os mais jovens. “Queremos lembrar às famílias e agentes económicos que cada escolha conta. Ao evitar a comercialização e o consumo de produtos ilegais, estamos a construir um futuro mais saudável e seguro para todos”, concluiu Timba. (Nota Informativa)