A comunicação que é feita pelos Juízes Conselheiros deixa transparecer que, independentemente dos contornos que esta situação irá causar, o facto é que os apelidados “resultados fraudulentos” serão aprovados e o caos instalar-se-á. Talvez a pretensão seja essa mesma, instalar o caos e deixar que o futuro de milhares de crianças, adolescentes, jovens, homens e mulheres se percam, e que as pessoas partam para a violência extrema, umas contra as outras.
A evidência de um “Mega-plano” ficou estampado no encontro ocorrido na Quarta-feira (11.12) entre o Conselho Constitucional (CC) e o PODEMOS, tendo na ocasião, a comitiva daquela formação política encurralado a Presidente do CC com questões que ela pessoalmente reconheceu serem profundas e que, por isso mesmo, sugeriu que as mesmas integrassem, como propostas, a próxima Revisão da Lei Eleitoral.
Lúcia Ribeiro, talvez esteja a ver o País através de “óculos coloridos” ou de uma TV que só passa coisas boas sobre Moçambique. Digo isto, porque ela aparenta não estar ciente dos problemas que advirão depois da leitura do tão aguardado Acórdão, o qual já foi elaborado e se encontra a repousar numa das poltronas da Presidência da República, enquanto isso, tudo o que acontece nos últimos dias, naquela instituição, não passa de teatro, ensaio e medição da tensão do povo.
As condições sociais e económicas de uma dirigente do seu nível levam com que pense sempre apenas na sua riqueza e não nos interesses da Nação; daí que se prevê que, após a leitura do acórdão, a mesma zarpe do País por algum tempo e deixe milhões de cidadãos gladiando pelas ruas das cidades, vilas, postos administrativos e localidades deste País.
O dia 23 de Dezembro é o possível dia em que as manifestações que se fazem sentir no País terão outro rumo e, possivelmente, levará os militares a actuarem para evitar que haja um banho de sangue maior ou mesmo que comece um novo conflito no País, tudo porque a ideia é agradar quem a nomeou e criou a ponte para o enriquecimento da sua família.
Depois do dia 23 de Dezembro, a insegurança será maior para todos, independentemente de quem sair ou não vencedor, o facto é que o País, tal como o conhecemos, pode vir a deixar de existir. Teremos famílias desmembradas, simplesmente porque alguém entendeu que deve sacrificar o futuro de uma geração para garantir que os seus continuem a comer como querem.
O dia 23 de Dezembro pode ser o princípio do fim de um País!
Tudo está nas mãos do Conselho Constitucional (CC) que pode matar ou salvar este País e os seus mais de 32 milhões de cidadãos. Quid Juris! (Omardine Omar)