Classificado como de categoria 3, o fenómeno é esperado em Pemba, capital de Cabo Delgado, com fortes ventos e chuvas que podem provocar inundações e deslizamentos de terra.
Stephane Dujarric, porta-voz da ONU, anunciou que equipas humanitárias já foram mobilizadas para a região. Itens essenciais de ajuda estão a ser pré-posicionados, e técnicos estão de prontidão para avaliar as necessidades após a passagem do ciclone.
Na trajectória do Chido, estão cerca de 2,7 milhões de pessoas, sendo 1,7 milhão em Moçambique. As operações da ONU incluem apoio a Malawi e Comores, onde também há populações em risco.
O Governo moçambicano activou sistemas de alerta e está a preparar centros de acolhimento. A ONU reforça que as respostas conjuntas são cruciais para evitar uma tragédia semelhante à do ciclone Kenneth, que devastou Cabo Delgado em 2019.
Contudo, ontem, a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (DNGRH), por meio de seu chefe de departamento, Agostinho Vilanculos, emitiu um alerta sobre o risco elevado de inundações e deslizamentos de terra nas províncias de Cabo Delgado e Nampula devido à aproximação do Ciclone Tropical CHIDO, de categoria 3, que pode causar enchentes nas bacias hidrográficas. (Bendito Nascimento)