Segundo a PRM, o homem foi encontrado com 82 mil meticais em notas de 200 e 147 bebidas energéticas, supostamente usadas para aliciar manifestantes a cometer actos de vandalismo.
No entanto, o acusado se defendeu, explicando que o dinheiro era destinado a um depósito bancário e que as bebidas energéticas eram de sua propriedade, as quais decidiu distribuir por boa vontade e sem qualquer intenção subversiva. E acusou a polícia de ter desviado uma boa parte de seu dinheiro, 390 mil meticais.
O homem detido supostamente de forma injustiçada, com sua prisão, motivada por uma acusação infundada, levantou críticas da sociedade, com vozes como a do analista e Jornalista Alexandre Chiúre, que declarou: “É ridículo pensar que o povo está nas ruas porque alguém lhes paga. Se existisse um financiador de manifestações, qual seria a eficácia de 300 mil meticais para pagar milhares de pessoas?”
Hoje, depois de dias sob custódia policial, o homem foi liberado por conta de insuficiência de provas que provem que estava realmente a distribuir dinheiro para os manifestantes. Portanto, resta saber sobre o ressarcimento do seu valor levado pela polícia. (Bendito Nascimento)