De acordo com o Centro para o Progresso Americano, um instituto de pesquisa nos Estados Unidos, este número representa pouco mais da metade da população mundial adulta e é mais que o dobro da quantidade de eleitores que votaram em 2023.
Alguns especialistas políticos usaram a célebre afirmação “a democracia não se faz na votação, mas sim na contagem”, para reafirmar que muitas das eleições que ocorreram não foram livres e justas.
Em Janeiro ocorreram eleições em Taiwan onde sagrou-se vencedor Lai Ching-te. Em Fevereiro foi a vez do Paquistão e da Indonésia onde venceram Asif Ali Zardari e Prabowo Subianto respectivamente.
Em Março foi a vez da Suíça, onde venceu o Partido Popular Suíço. No mesmo mês, a Rússia e a Turquia foram às eleições tendo sido proclamados vencedores Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan.
No mês de Abril destacaram-se os escrutínios da Índia onde venceu Narendra Modi e do Reino Unido onde venceu o Partido Trabalhista. No mês seguinte, Maio, o México elegeu Claúdia Sheinbaum tornando-se na primeira mulher a assumir o cargo naquele país. Evidencia-se também a eleição na África do Sul onde Cyril Ramaphosa foi reeleito com um governo de coligação.
Em Junho destacaram-se as eleições no Parlamento Europeu onde 27 países elegeram deputados continentais. Em Julho os Ruandeses reelegeram com 99% dos votos Paul Kagame para liderar o país. Em Outubro Moçambique foi às urnas, mas até ao momento não há proclamação de vencedores.
No mês passado, Novembro, os norte-americanos elegeram Donald Trump para presidir os EUA. Ainda este ano, em África, houve eleições em Gana, Senegal, Chade, Botswana. no continente americano foi a vez também de El Salvador, Costa Rica, Panamá, Chile, República Dominicana, Brasil, Venezuela e Uruguai.
Analisados os processos eleitorais, concluí-se que nunca houve tantas pessoas votando no mesmo ano quanto em 2024. (Ekibal Seda)