O acordo entre as partes cinge-se em a empresa Caminho de Ferro de Moçambique CFM indemnizar todos os trabalhadores outrora em manifestação pelos cinco anos de trabalho e demiti-los de imediato e que os operários aguardem novas ordens nas suas casas.
Apesar de aceitarem as cláusulas, os trabalhadores sentem-se lesados e prometem nunca mais voltar a prestar serviços a empresa Caminho de Ferro de Moçambique porque segundo eles foram enganados durante os cinco anos período em que deveriam a tratar outros assuntos.
“O acordo foi à 75% porque a ideia era a empresa Caminho de Ferro de Moçambique CFM nos contratar como efectivos, mas vamos aceitar sermos indemnizados e depois cada um vai a sua vida”, disse uma fonte ligada a a trabalhadores contratados para a brigada de reabilitação de linha de Machipanda BRLM.
Se amanhã, por exemplo, forem chamados para reparar uma avaria localizada na linha irão aceitar? – Perguntou a Integrity.
“Muitos de nós decidiu, que não iria aceitar porque nos fizeram isso durante esse tempo todo, eles andam a brincar connosco”, respondeu.
A Integrity sabe que a CFM centro sob contratou uma empresa para a brigada de reabilitação de linha de Machipanda BRLM e é a mesma onde estavam vinculados os contratos dos trabalhadores que cortaram a linha de Machipanda na Terça-feira passada e só repuseram a circulação na sexta-feira 6 de Dezembro de 2024. (Pedro Tawanda, em Manica)