Enquanto os protestantes amotinam-se e as preocupações não são resolvidas, as locomotivas não funcionam desde Terça-feira, 3 de Dezembro de 2024, dia em que aqueles operários decidiram cortar a linha férrea por 500 metros, acumulando prejuízos ainda incalculáveis.
“Nós não vamos desarmar enquanto os gestores da empresa Portos e Caminhos de Ferro não resolverem o nosso problema e com isso as locomotivas vão continuar paradas”, disse um dos manifestantes enquanto os colegas de mãos iam rezando para que as coisas deem certo.
“Levamos mais de dois anos a trabalhar com ferro e pedra ao longo da via e sem condições mínimas de higiene e segurança no trabalho e só agora que estão a tentar romper com tudo que havíamos combinado e que estaria nos contratos definitivos?”, indagou a fonte.
A empresa Caminho de Ferro de Moçambique CFM até então escusa-se em falar em público sobre o problema tendo preferido ficar apenas no comunicado de imprensa emitido após o incidente. (Pedro Tawanda, em Manica)