A entidade emitiu um comunicado, nesta quarta-feira (4 de Dezembro), desmentindo as acusações, que circularam nos últimos dias, de que supostamente estaria a oferecer dinheiro com fins político partidários.
“O projecto não tem qualquer filiação partidária ou política. Refutamos veementemente as recentes alegações nas redes sociais que associam falsamente este projecto a actividades partidárias”, escreveu em comunicado.
O mesmo documento esclarece que se trata de uma iniciativa do governo norte-americano que visa ajudar famílias residentes nas comunidades afectadas por intempéries. Diferente das outras entidades, esta oferece dinheiro directamente aos beneficiários para financiarem seus projectos.
“O Governo dos Estados Unidos, através da USAID e da GiveDirectly, está a implementar um projecto de assistência directa em dinheiro, destinado a reduzir a pobreza nas comunidades agrícolas rurais propensas a catástrofes”, esclareceu.
A mesma iniciou as suas operações em Moçambique em 2021. Na altura co-financiaram programas de assistência em dinheiro a mais de sete mil famílias das comunidades da província de Sofala que foram devastadas pelo ciclone Idai e neste ano o projecto expandiu-se para Mogovolas.
Segundo o governo dos EUA o programa tem demonstrado capacidade para transformar a vida de famílias moçambicanas economicamente vulneráveis, capacitando-as a dar prioridade aos investimentos para o seu próprio futuro.
Em um vídeo disponível nas redes sociais da organização, beneficiários moçambicanos contam como o projecto impactou nas suas vidas e de suas famílias.
“Isso ajudou-me muito, eu consegui construir uma casa aqui para os meus filhos. Alguns compraram cobertores, panelas, cadeiras e telhados para cobrir suas casas. O dinheiro foi tanto que muitos conseguiram comprar uma moto para corridas de táxi” contou Manuel, líder comunitário.
Paciência Mbiriri, da GiveDirectly, explica que optam em dar dinheiro directamente às famílias para que elas tenham a liberdade de escolher o que quiserem comprar. (Ekibal Seda)