Segundo a porta-voz da PRM em Nampula, Rosa Nilsa Chaúque, entre 23 de outubro e 27 de novembro, cinco pessoas ficaram feridas de forma grave, 17 com ferimentos ligeiros, incluindo um membro da corporação. Ela também informou que, no total, foram detidas 38 pessoas.
A fonte, que falou em conferência de imprensa, apontou que as manifestações, caracterizadas por barricadas, paralisação de serviços públicos, cobranças ilícitas a cidadãos e destruição de bens, tiveram lugar nos distritos de Moma, Namialo, Meconta, Larde, Rapale, Murrupula e a cidade de Nampula.
“Tivemos como consequência cinco feridos graves, 17 ligeiros, entre eles um membro da PRM que foi ferido. Em consequência dessas ações, foi possível a detenção de 38 cidadãos”, disse.
Rosa Nilsa Chaúque admitiu que, no período em referência, pelo menos duas sedes do partido Frelimo foram destruídas. “Os manifestantes teriam incendiado uma motorizada de um membro da PRM na província de Nampula e também o vidro de uma viatura policial, destruindo duas sedes do partido Frelimo nos bairros de Natikiri e Teacane. Em consequência dessas ações, a polícia se deslocou aos locais dos fatos, tendo dispersado a população com o intuito de restabelecer a ordem pública.”
No entanto, a PRM alega que, durante a contenção das manifestações, não baleou nem feriu crianças, apesar de algumas organizações da sociedade civil acusarem a corporação de uso excessivo de força contra civis. (Mussa Yussuf)