O pedido de demissão de figuras-chave como o Almirante Joaquim Mangrasse (FADM), o Inspector-Geral Bernardino Rafael (PRM) e a Procuradora-Geral Beatriz Buchili demonstra a insatisfação do partido com o que considera serem acções que violam os direitos fundamentais dos cidadãos, comprometendo a credibilidade das instituições de estado.
O episódio que motivou esta manifestação foi o atropelamento de uma jovem manifestante durante um protesto, apontado como mais um exemplo do uso excessivo da força pelas Forças de Defesa e Segurança. Para o PODEMOS, tal episódio simboliza um padrão de repressão que estaria deslegitimando as estruturas do Estado.
A exigência de demissões é apresentada como um passo inicial para restaurar a ordem constitucional e a confiança do público nas instituições. O partido alega que estas foram “capturadas” por interesses que se desviam dos princípios democráticos, sugerindo a necessidade de reformas estruturais para garantir que as autoridades sirvam aos interesses do povo e respeitem os direitos humanos.
Esse posicionamento do PODEMOS ocorre em um contexto político sensível, especialmente em um período em já passaram mais de cinquenta dias após a realização das eleições presidenciais, legislativas e provinciais no país. (Nando Mabica)