O incidente envolveu um veículo das forças de segurança moçambicanas, que, brutalmente, acelerou em direcção a um grupo de civis. Uma pessoa foi atropelada, gerando uma onda de indignação tanto nacional quanto internacional.
As embaixadas, que representam países com uma grande preocupação com os direitos humanos, pediram ao Governo de Moçambique que inicie uma investigação detalhada sobre o uso excessivo da força pelas autoridades e que se responsabilize aqueles envolvidos no incidente, pois, tal acção, é incompatível com o papel das forças de segurança, que devem proteger a população e garantir o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos.
O apelo das embaixadas enfatizou a necessidade de uma resposta clara e eficaz por parte do governo, com vistas a garantir que a justiça seja feita de forma transparente. A violência contra civis, especialmente em um contexto de tensões pós-eleitorais, é um ponto de preocupação crescente, e a comunidade internacional tem pressionado por medidas que assegurem a segurança e o bem-estar da população moçambicana, a fim de evitar que actos de violência semelhantes voltem a ocorrer.
A acusação de uso excessivo de força se somou a outros relatos de agressões por parte da polícia, que deliberadamente, tem disparado balas reais contra manifestantes, mesmo sem oferecer perigo aparente, intensificando a urgência em encontrar soluções para a situação.
De referir que, as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, emitiram uma nota de imprensa, assumindo a responsabilidade pelo que chamam de “acidente” que envolveu seu pessoal que deixou no leito hospitalar uma manifestante.
Contudo, há que referir que não é a primeira que as embaixadas aparecem com posições similares desde que eclodiram as manifestações (21 de Outubro). Ou seja, com uma posição contínua e tentando chamar atenção do governo, sobre as constantes violações dos direitos humanos. (Bendito Nascimento)