Segundo apuramos, uma das vítimas foi atingida nos órgãos genitais que poderá o deixar com impotência sexual para sempre.
Conforme certificamos a vítima encontra-se internado no Hospital Geral de Nacala-porto, onde o visado que inclusive é apontado como “informante do Comandante Distrital em Nacala-porto” e que dava “pistas erradas” sobre os grupos que se encontravam a manifestar recentemente.
Sucede que no período em questão, o cidadão em questão teria ligado para o Comandante, como de costume para dar a conhecer sobre um grupo que estava a fazer “desmandos” e que o chefe teria que ir para lá, para intervir.
Depois do telefonema, o Comandante fez sua ligação e constatou que o tal grupo era liderado pelo mesmo jovem, tendo o chamado de traidor e imediatamente pegou na sua arma, puxou o gatilho e efectuou três disparos, onde um acabou atingindo os testículos.
Uma fonte da Lei e Ordem afecta ao Comando Distrital da PRM em Nacala-porto, que não quis ser identificado e por sinal que nos confidenciou a informação, confirmou que por causa da situação, os doentes internados nos HGNP foram intimidados e outros quase fugiam do tratamento, após um tiroteio que ocorreu naquela Unidade Sanitária.
“O assunto ocorreu no recinto do hospital, o jovem era informante do Comandante e neste dia, deu pistas erradas daí o chefe ficou furioso e atirou para ele, só um dos tiros atingiu seus testículos, assim ele pelas informações que temos, está desabilitado para fazer relações sexuais e outras actividades humanas”, disse a fonte.
“O Comandante atirou depois de perceber que a quadrilha que o tal se referia, era chefiada por ele mesmo e o corpo sem vida que se referia, ele é que tinha segurado nas mãos, era uma menor do sexo feminino e a intenção do jovem e o seu grupo segundo o que percebi era de deixar o corpo no hospital, criar agitação e vandalizar a Unidade Sanitária”, acrescentou.
Entretanto, depois de várias tentativas a Integrity não conseguiu colher a versão da vítima, porque o mesmo encontra-se em parte incerta alegadamente a receber tratamento, assim como, o Comandante distrital da PRM não aceitou conceder-nos entrevista e muito menos o porta-voz. (IMN)