Para garantir a qualificação venceram três jogos, empataram dois e foram derrotados apenas uma vez. Desta feita conseguiram ocupar a segunda posição do Grupo I de qualificação com um total de 11 pontos dos 18 possíveis.
Neste período de qualificação, durantes seis jornadas, os “Mambas” jogaram por duas vezes com os adversários do mesmo grupo. Em todas as partidas Moçambique conseguiu marcar nove golos, três dos quais assinalados por Stanley Ratifo, dois por Geny Catamo, e os restantes por Bruno Langa, Domingues, Elias Macamo e Guima.
É facto que Moçambique estará mais uma vez no CAN. Para alcançar esse feito foram necessários um total de 67 remates dos quais 22 foram lançados directamente para a baliza dos adversários.
Para conseguir marcar os nove golos que garantiram o apuramento, os pupilos de Chiquinho Conde fizeram 2.424 passes de bola completos. O domínio do esférico foi fundamental para as jogadas dos “Mambas”.
Na tentativa de parar os adversários, os jogadores moçambicanos cometeram 66 faltas das quais 11 resultaram em cartões amarelos como sinal de advertência de entradas perigosas, contudo não houve registo de cartolinas vermelhas.
Na busca pelos golos a selecção moçambicana esteve em situação irregular, ou seja, fora do jogo, em dez ocasiões. Mas por diversas vezes a pressão dos “Mambas” foi tanta na baliza dos adversários tendo resultado em 29 marcações de canto.
Com esses números a bandeira de Moçambique será erguida no maior palco futebolístico de competições africanas depois disso ter acontecido em 2023, 2010, 1998, 1996 e 1986.
Em termos pontuais esta pode ser considerada a melhor fase de qualificação de sempre para Moçambique, pois nos outros anos os Mambas não somaram acima de dez pontos. Ora vejamos, no CAN da Costa de Marfim o país teve dez pontos, mesmo número conseguido em 1998 para a competição de Burkina Faso.
Em 2010 para o CAN sediado em Angola os “Mambas” obtiveram sete pontos. Em 1986 o apuramento de Moçambique foi através de eliminatórias directa.
Referir que em 1996 Moçambique apurou-se ao CAN da África do Sul com 14 pontos, mas nessa época cada vitória valia dois pontos e não três como actualmente, por essa razão não que não alistamos essa pontuação com a melhor de sempre. (Ekibal Seda)