Lole explicou à imprensa que a droga chegou no território nacional através de um navio e viria a ser descoberta durante um trabalho de fiscalização, entretanto, o SERNIC não avançou o nome da empresa responsável pela mercadoria, tendo dito apenas que decorrem diligencias investigativas com vista a chegar aos proprietários da droga avaliada em mais de 859 milhões de meticais.
De acordo com Hilário Lole, a droga vinha num contentor, onde continham 20 recipientes plásticos com aquele produto produzido em países da América Latina como a Bolívia, Paraguai, Colômbia, entre outros.
Em relação a cocaína, é a primeira vez na história recente do País que quantidades de género são apreendidas no Porto de Maputo, ou seja, na capital moçambicana, uma vez que nos últimos anos este produto era mais apreendido em Nampula (Nacala-Porto, Angoche, Ilha de Moçambique e Cidade de Nampula) Cabo Delgado (Quissanga, Mocímboa da Praia, Pemba), Inhambane (Inhassoro, Vilankulo), Zambézia (Macuse, Quelimane, Mocuba e Pebane) e Sofala (Beira), mas desta vez, o produto psicotrópico foi apreendido em Maputo.
De referir que Moçambique transformou-se nos últimos anos num dos principais corredores e de chegada de drogas pesadas como: cocaína, heroína, metanfetamina, Opium, entre outros. Ademais, nos últimos anos já foram detidos e desmontados alguns cartéis, onde militavam traficantes de nacionalidades mexicanas, bolivianos, brasileiros, nigerianos, colombianos, sul-africanos, tanzanianos, norte-americanos, portugueses e outros. (INTEGRITY)