De acordo com a CNE, a informação que circula nas redes sociais, dando conta de que a CNE não conseguiu responder dentro de 72h a nota do Conselho Constitucional de 05 de novembro de 2024, que exigia esclarecimentos sobre a discrepância de número de votantes nas eleições e o número de eleitores nas três eleições, nomeadamente: presidenciais, legislativas e provinciais.
A CNE tem a informar que não constitui verdade a informação veiculada por certos sectores de opinião pública, porquanto esta instituição submeteu o expediente ao CC através do ofício n° 115/CNE/221/2024 de novembro.
A CNE diz que é uma instituição que respeita as Leis e a Constituição da República de Moçambique. Entretanto, fontes internas explicaram a “Integrity” que não houve uma sessão plenária para a aprovação da informação contida no referido ofício e muito menos parecer de outras partes interessadas no processo, tendo o documento sido submetido em circunstâncias nebulosas, o que causou toda está confusão que se verificou hoje.
Lembre-se que em todas eleições autárquicas e gerais que têm sido realizadas em Moçambique a CNE e o STAE são sempre apontadas com as instituições causadoras de conflitos pós-eleitoral por “apadrinharem fraudes eleitorais e números de eleitores inexistentes”, razão pela qual desde o dia 21 de outubro que o País está parado devido as manifestações pacíficas e violentas que se assistem. (INTEGRITY)