“O estado-geral da nação é estável, está controlado. As instituições públicas, embora não estejam a funcionar na sua maior força, se hoje não o fizeram, é como vocês puderam ver, é que as condições não o permitiam”, afirmou garantindo que tudo farão para prevalência da paz, segurança, respeito mútuo entre os moçambicanos e o desenvolvimento de Moçambique.
Omar Saranga falava em reacção aos últimos acontecimentos do país com destaque para as manifestações que acontecem em reivindicação dos resultados eleitorais de 9 de outubro.
“Reitero, a nossa missão principal é a defesa da nação e estamos aqui para proteger cada moçambicano, o funcionamento normal das instituições públicas e privadas. Em momentos como este, com manifestações ocorrendo em algumas regiões, o nosso papel estende-se também ao apoio, na manutenção da ordem e a tranquilidade pública, sempre actuando de forma subsidiária e em coordenação com as autoridades civis”, declarou.
É neste sentido que durante o dia e a noite de ontem (7 de Outubro), pico da terceira etapa das manifestações, as FADM estiveram em operações de remoção de obstáculos das vias públicas.
O porta-voz das FADM observou que a presença dos militares ao longo das ruas, nas manifestações, não visa intimidar os cidadãos, mas sim garantir a segurança de todos e o respeito dos direitos do outro. Por isso apelaram para que todos exerçam o seu direito de expressão pacificamente, observando os ditames da lei.
“Estamos juntos pelo nosso país e pelo bem-estar de todos os moçambicanos. A nossa prioridade é com a ordem e paz. A nossa presença no terreno é subsidiária e nossa prioridade é salvar vidas humanas. Sem com isso querer dizer que as outras forças são incompetentes.”, justificou. (Ekibal Seda)