A campanha também está a ser feita com vídeos onde os cidadãos nacionais aparecem com cartazes exigindo que Kagame retire seus militares do País. A campanha denomina-se “vamos dar as caras”, onde os internautas dizem: “Presidente Paul Kagame, por favor retire as suas tropas de Moçambique. Eles estão a matar manifestantes inocentes. Tudo o que queremos é liberdade de 50 anos de tirania e ditadura. Não votamos na Frelimo. As suas tropas estão a promover o genocídio em Moçambique.”
Em redes sociais como Twitter, Linkedin, Facebook, Telegram e WhatsApp as críticas subiram de tom levando mesmo a porta-voz do Governo de Kigali Yolande Makolo a esclarecer que o Ruanda não mandou nenhum militar para Maputo.
“Não há tropas ruandesas em Maputo. As Forças de Segurança do Ruanda estão destacadas exclusivamente em Cabo Delgado, em operações conjuntas com as Forças moçambicanas contra terroristas que têm aterrorizado a população da província”, afirmou Yolande Makolo.
Entretanto, não obstante, está afirmação fontes do sector castrense moçambicano confirmam que chegaram a Maputo, sim, membros da Polícia e Exército ruandês com vista a apoiar a guarda presidencial e reprimir manifestantes moçambicanos, uma vez que nos últimos dias certos cidadãos têm mapeado e queimam casas de alguns agentes da Polícia moçambicana, facto que faz com que alguns sintam-se intimidados e com medo de agir durante as manifestações e ser procurado e morto por populares.
As manifestações em Moçambique intensificaram-se nos últimos dias com vários cidadãos nacionais a marcharem diariamente no País e na diáspora contra os resultados eleitorais, assassinato de Elvino Dias, Paulo Guambe, o estagio desgovernação que assola o País, Injustiças sociais, raptos, terrorismo em Cabo Delgado, desigualdade social excessiva, roubo de votos e a mentira institucional descarada instalada há 49 anos pela Frelimo, foi devido a este conjunto de problemas que o candidato presidencial Venâncio Mondlane convocou manifestações a escala nacional e na diáspora contra toda está situação cujo derradeiro dia será no dia 07 de novembro, onde espera-se que mais de 4 milhões de moçambicanos marchem pelas ruas e avenidas da cidade de Maputo em direcção a Ponta Vermelha para o povo assumir o poder. (Omardine Omar)