O pedido foi feito na segunda-feira, 4 de novembro, em Maputo, num encontro, com os embaixadores e representantes dos países credenciados em Moçambique, no qual foi feito a apresentação do ponto de situação do país após a realização das Sétimas eleições Presidenciais e Legislativas e às Quartas das Assembleias Provinciais e de Governadores de Província.
“Pedimos aos nossos parceiros de cooperação, como amigos de Moçambique e dos Moçambicanos para nos ajudar no restabelecimento da calma, serenidade e estabilidade”, instou a ministra.
“Aos nossos amigos solicitamos o respeito escrupuloso da Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas e solicitamos o seu apoio no âmbito da estabilização”, acrescentou.
Diante das manifestações a ministra explicou que os moçambicanos resolvem os seus problemas de forma pacífica e não com tumultos. Por essa razão afirmou estar preocupada com a situação pois constituem actos criminais que ofendem as normas legais e costumes dos moçambicanos.
“Preocupa-nos a destruição de infraestruturas públicas e privadas, a pilhagem do património alheio que resulta na desgraça e no maior empobrecimento das pessoas (…) e desencoraja os investidores de que tanto precisamos para criar mais emprego”, lastimou.
Em relação aos assassinatos de Elvino Dias, assessor jurídico do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e Paulo Guambe, mandatário do partido PODEMOS, a ministra reafirmou que o Governo está determinado em esclarecer com celeridade o duplo homicídio.
“A posição do Governo é que ao invés de se presumir, que foram assassinados, ou que existe ligação destes crimes ao processo eleitoral, o mais importante é encontrar o assassino, julgá-lo e puni-lo severamente”, explicou.
Em suma, Verónica Macamo garantiu aos parceiros da comunidade internacional que, apesar da situação do ambiente conturbado pós-eleitoral caracterizada por tensões, o Governo está empenhado na estabilização da situação.
Aliás o Governo espera que a conclusão deste pleito eleitoral seja feita em paz, num ambiente pleno de serenidade. (Ekibal Seda)