De acordo com o Zitamar News, a decisão foi tomada por um juiz da cidade de Nova York, nos Estados Unidos de América (EUA).
Salientar que no dia 08 de agosto do presente ano, Chang foi condenado por um tribunal federal dos EUA por conspiração para cometer fraude electrónica e conspiração para cometer lavagem de dinheiro, quando comprometeu Moçambique a garantir US$ 2 bilhões em empréstimos para comprar material de segurança offshore e equipamentos de pesca da construtora naval libanesa denominada: Privinvest como parte do chamado escândalo de “dívidas ocultas” ou “título de atum”.
De acordo com uma comunicação do tribunal, citada pelo Zitamar News, Manuel Chang está tentando obter seus registros médicos do Metropolitan Detention Center, na prisão federal onde está detido, como parte do processo antes de sua sentença.
Referir que o veredito foi dado por um júri federal em Nova Iorque, conforme avançou na ocasião a agência de notícias Associated Press (AP). Manuel Chang foi acusado de aceitar subornos e de conspiração para desviar fundos dos esforços de Moçambique para proteger e expandir as suas indústrias de gás natural e pesca, num plano para enriquecer e enganar investidores.
Chang, que foi o principal responsável financeiro de 2005 a 2015, declarou-se inocente das acusações. Os seus advogados disseram que o ex-ministro estava a fazer o que o seu Governo desejava quando assinou as promessas de que Moçambique pagaria os empréstimos e que não há provas de uma contrapartida financeira para o então governante.
Entre 2013 e 2016, três empresas controladas pelo Governo moçambicano contraíram discretamente empréstimos milionários junto de grandes bancos estrangeiros.
Chang assinou garantias de que o Governo reembolsaria os empréstimos, cruciais para os credores. (INTEGRITY)