Trata-se de uma união fundamentada na não concordância do processo eleitoral no seu todo, destacando às ocorrências registadas durante o processo de votação, contagem e apuramento dos votos, desde a fase parcial até o apuramento geral que culminou com a divulgação dos resultados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).
No entender destes partidos a (CNE) e o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) conduziram a votação e o processo de apuramento de forma desorganizada e com várias irregularidades, o que tornou as eleições questionáveis e sem credibilidade, por isso uniram-se para reivindicar.
“Declarar rejeição dos resultados anunciados pela CNE, por não estarem em conformidade com as normas e procedimentos, assim como caracterizados por vários vícios e violações da lei”, afirmou Dinis Tivane em representação das formações políticas signatárias da comunicação.
Baseando-se nas contagens paralelas dos partidos, feitas unitária e conjuntamente, assim como pela repercussão social dos eleitores em repúdio aos resultados das eleições, afirmam que o processo de contagem e apuramento censurou direitos de todos os concorrentes neste pleito eleitoral, pelo que exigem uma auditoria de forma a repor a verdade eleitoral.
“Exigir uma auditoria forense a favor da verdade eleitoral e posterior responsabilização criminal pela violação da Constituição e da lei eleitoral e pela fraude por parte dos dirigentes dos órgãos de administração eleitoral”, declarou. (Ekibal Seda)