Segundo Mondlane essa é a segunda das quatro etapas previstas no seu plano reivindicativo. Desta vez, a greve planeada para que aconteça em todos distritos do país, terá como lema “uma manifestação nacional contra raptos sequestros, gás lacrimogêneo e balas verdadeiras contra um povo desarmado e indefeso”.
“A partir do dia 24, que é o dia em que a Comissão Nacional de Eleições vai anunciar os resultados, nós vamos reactivar a segunda etapa das manifestações, vamos paralisar o país por dois dias. E desta vez paralisaremos todo acto de trabalho, sector público e privado. Vamos sair à rua para manifestar com cartazes”, comunicou.
Venâncio acredita que os órgãos de administração eleitoral divulgarão, no dia 24 de Outubro, resultados eleitorais adulterados pois a contagem paralela feita pela sua equipa indica uma vitória expressiva para si, na corrida presidencial, e para o partido PODEMOS, nas legislativas.
Este candidato presidencial sublinhou, durante o seu discurso numa transmissão na rede social Facebook, que a greve é organizada por este motivo. Ademais exortou as outras forças políticas a juntarem-se a este movimento de reivindicação.
“Pedir aos outros partidos que esta luta não é do PODEMOS, não é do Venâncio. Nova Democracia, MDM , Renamo e tantos outros partidos, se o vosso objectivo é lutar para o país, mobilizem os vossos membros para integrarem este movimento”, apelou.
Outra razão que leva Venâncio a prosseguir com a manifestação são os assassinatos do seu assessor jurídico, Elvino Dias, e do mandatário nacional do partido PODEMOS, Paulo Guambe. (Ekibal Seda)