INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 07 de Setembro de 2022 – André Magibire, Secretário-Geral da RENAMO, chamou a imprensa nesta terça-feira (06), em Maputo, para denunciar aquilo que entende ser uma interferência do Partido FRELIMO na escolha do novo Director-Geral do STAE.
De acordo com Magibire, tudo começou “na sequência da renúncia do senhor Felisberto Naife ao cargo do Director-Geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), nos princípios deste ano, e, para o preenchimento da vaga, a Comissão Nacional de Eleições, por deliberação n° 2/CNE/2022, de 16 de Março de 2022, lançou o concurso público de avaliação curricular para o preenchimento da vacatura.”
Prosseguindo, o Secretário-Geral (SG) da RENAMO disse que, com efeito, deram entrada na Comissão Nacional de Eleições a sete candidaturas, nomeadamente Lucas José Manjaze; Loró Correia; Mário Mubango Cossane; Príncipe Lino Uataia; Jossias Gondachaco; José dos Santos Grachane e Helena Marcelino João Garrine. Para o efeito de selecção, a Comissão Nacional de Eleições designou, de entre os seus membros, um júri, tendo este produzido os seguintes resultados: Lucas José Manjaze obteve 0 (zero) preferência; Loró Correia obteve 3 (três) preferências; Mário Mubango Cossane obteve 2 (duas) preferências; Príncipe Lino Uataia obteve 1 (uma) preferência; Jossias Gondachaco obteve 1 (uma) preferência; José dos Santos Grachane obteve 2 (duas) preferência; Helena Marcelino João Garrine obteve 1(uma) preferência.
Conforme defendeu Magibire, “em face do acima exposto e para além de qualquer dúvida razoável, fica claro que o candidato Loró Correia é quem deve ocupar o cargo do Director-Geral do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral. Mas sucede que o Partido FRELIMO, através dos seus representantes na Comissão Nacional de Eleições, pretende forçar a votação desses para se apurar o candidato que vai ocupar o cargo de Director do STAE.”
De acordo com o SG da RENAMO, essa pretensão desvirtua o real valor do concurso público lançado soberanamente pela CNE e o resultado da equipa do júri competentemente indicada pela própria CNE para o efeito. “Estranhamente, consta-nos que a mesma CNE, aquando do processo de selecção do Director-Geral cessante, Felisberto Naife, seguiu-se o procedimento mais correcto e compatível com as boas práticas que estamos aqui a reivindicar, ou seja, respeitou o escrutínio realizado pelo júri indicado para o efeito”, rematou Magibire. (INTEGRITY)
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