Lídia Dumangane, ex-funcionária da instituição, considera que o adiamento é uma manobra deliberada por parte do banco para atrasar o andamento do caso, ou seja criar obstáculos processuais que desviam a atenção das denúncias principais de maus-tratos e pressão psicológica que levaram à sua saída da empresa.
O caso ganhou notoriedade desde que Dumangane revelou práticas abusivas por parte de sua superiora, Xissangue Massamba, incluindo alegações de ameaças de demissão e transferências constantes de departamento, o que teria afectado a saúde da ex-colaboradora. Em janeiro de 2024, Lídia foi diagnosticada com anemia, situação que, segundo a sua defesa, foi agravada pelas condições de trabalho impostas pelo banco, incluindo sobrecarga de tarefas e falta de descanso adequado.
Apesar das várias tentativas de resolver a situação internamente, Lídia afirma que as suas queixas não foram devidamente respondidas, e as avaliações de desempenho negativas que recebeu acabaram por forçá-la a deixar a instituição. (Integrity Magazine)