Detidos cinco moçambicanos acusados de sequestrar e matar um gestor municipal na África do Sul

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 03 de outubro de 2024-As autoridades sul-africanas detiveram cinco indivíduos de nacionalidade moçambicana acusados de matar e sequestrar um gestor municipal na província de Mpumalanga, os indivíduos com idades compreendidas entre 19 a 40 anos raptaram e depois mataram um indivíduo de 64 anos, crime que aconteceu na região de Witbank, no dia 29 de setembro passado.

A informação foi tornada pública através de um comunicado da Polícia da África do Sul, emitido pelo Gabinete da província de Mpumalanga.

“A família terá tentado contactá-lo, mas sem sucesso. Depois de a família ter participado o seu desaparecimento à esquadra de polícia de Mpumalanga e de ter alertado o SAPS de Witbank, também notificou a empresa de localização, tendo o veículo da vítima sido localizado perto de uma estação de serviço em Witbank”, lê-se no comunicado, emitido pela South African Police Service (SAPS), Serviços da Polícia Sul-africana.

Foi graças à colaboração entre a família e empresas de localização via dispositivos eletrónicos que facilitou a localização dos suspeitos. O documento refere que “durante a detenção, os suspeitos foram encontrados com alguns objectos pessoais, que se acredita serem da vítima. Uma investigação subsequente levou à descoberta do corpo da vítima nos arbustos junto a uma estação de serviço em Witbank”.

Neste momento, o Ministério da Administração Interna trabalha para determinar o estatuto dos acusados “pelo que, à medida que a investigação prossegue, poderão ser acrescentadas acusações de violação da Lei de Imigração da África do Sul contra os suspeitos”.

Na sexta-feira passada, cerca de 18 pessoas da mesma família foram brutalmente assassinadas a tiros pela polícia sul-africana na província de Limpopo, junto à fronteira com Moçambique e, de acordo com as autoridades, trata-se de elementos de uma quadrilha que tinham como plano roubar um carro de transporte de valores.

Na terça-feira, 01 de outubro, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, prometeu que as autoridades estão a trabalhar a todo o gás para o esclarecimento do crime que chocou aquele país da África Austral. (Nando Mabica)

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