INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 05 de Setembro de 2022 – Uma vez, minha irmã mais velha, decidiu ir viver em Nampula, lá onde até os dias de hoje se encontra, por razões de união marital e a família tinha que escolher alguém, para conhecer onde os dois pombinhos tinham os seus apontamentos, porque em caso de teremos como encontrá-los sem muitos rodeios.
Ora que o feliz contemplado fui eu e segui viagem para a capital do Norte, a bordo da já falida transportadora Mecula, que na altura fazia me lembrar a viagem centro da cidade de Chimoio ao bairro da Soalpo, ou Macuti Baixa na cidade da Beira, mesmo para quem queira, Benfica Central na capital do país, onde os transportes param mais que andam.
Em Nampula estava eu e decidi dar uma voltinha e dei de frente com uma garota.
Era a Jujú, corpo esbelto, muito Charme, elegante, sotaque puro enfim um produto genuíno do ícone Mundial das artes o Leonardo da Vinci, foi por isso que logo à primeira vista sai de mim e o anjo do amor pediu-me para que arrastasse asas e depois de vários galanteios a Jujú caiu na fita e ao flirt íamos nós até que um dia percebi que a minha missão em Nampula já estava no e propus a Jujú para que comigo viesse a Chimoio onde poderíamos ficar para todo e sempre.
A Jujú recusou-se ao meu convite alegando que ainda tinha que realizar o sonho de ser gestora de recursos humanos, o chega para lá doeu me tanto mas nem por isso que juntei a família e comecei a gritar pelos cantos que por ser povo Macua a Jujú era falsa e não presta porque não aceitou a ida comigo a Chimoio.
Não quis amaldiçoar a Jujú sob pena de eu incorrer no cometimento de crime de difamação.
Em poucos dias que vive com o povo Macua vi que a justiça corre pelas veias daquela etnia, vi também que não leva a desforra para casa ou seja reina na sua inteligência a lei de pico no pico.
O povo Macua quando alguém promete e não cumpri perde créditos e de imediato é descartado.
O povo Macua que é a maioria do país sabe acarinhar é bom hospedeiro e tem vários atributos que alguns altos dirigentes do país mais do que eu sabem qualificar.
Assim como o povo Macua, o Nhaua, o Tchewa e Chope quando for contrariado poderá ser chamado de falso e não presta.
Eu não acredito que o povo Macua é falso, não presta e não tem norte mas a minha consciência manda dizer que o povo Macua é Moçambicano da primeira mão quanto tantos outros povos da pérola do Índico se um dia deixar o ego se fazer sentir. (Pedro Tawanda)