A formação psicopedagógica e a capacitação tecnológica têm sido pilares fundamentais da estratégia governamental, de acordo com Gôndola. E desde o início do processo, 2.586 formadores foram treinados, superando a meta estabelecida de 1.943 até 2020. “Parte da solução começa na formação dos nossos formadores”, afirmou Gôndola, ressaltando a importância de alinhar a prática educacional com as exigências do mercado.
Os formadores que irão ao Brasil terão a oportunidade de participar de actividades práticas e de aprendizado em ambientes que reflectem as realidades agrícolas do país. Portanto, uma experiência fundamental para que possam trazer de volta conhecimentos e técnicas que serão transferidos para os alunos em Moçambique.
Além do programa no Brasil, o governo já estabeleceu centros de formação na Matola e na Beira, onde formadores estão a ser capacitados em diversas áreas, como mecânica, eletricidade e contabilidade. A estratégia de formação inclui parcerias com instituições nacionais e internacionais, como o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique, por exemplo, visando aprimorar ainda mais as qualificações dos educadores.
Gôndola, também destacou a importância de investimentos em infraestruturas e recursos para garantir que as instituições estejam preparadas para os desafios do ensino moderno. e para este governante, o compromisso do governo em investir na formação de formadores é uma resposta directa à necessidade de elevar a qualidade da educação em Moçambique, preparando os jovens para o mercado de trabalho de forma mais eficaz. (Bendito Nascimento)