Deste universo a Cidade de Maputo concentra o maior número com um total de 28 profissionais, enquanto que Cabo Delgado conta com apenas um especialista em saúde infantil. O Hospital Central de Maputo congrega todas as subunidades pediátricas do país.
Diante disso a Associação Moçambicana de Pediatras (AMOPE) reconhece a necessidade de promover a formação destes profissionais de forma a atender as exigências do país e melhorar o acesso a cuidados de saúde infantil especializados.
“Em termos de recursos humanos temos poucos pediatras, gostaríamos de ter mais ao longo do nosso país. No mínimo teremos cinco pediatras em cada hospital e nos hospitais distritais teremos pelo menos um profissional especializado”, disse Carla Wale, Presidente da AMOPE.
Em relação à situação pediátrica no país, a dirigente da AMOPE avançou que as doenças infecciosas, respiratórias e diarreicas são as que mais afectam as crianças e adolescentes em Moçambique.
“As nossas doenças são geralmente sazonais. Saímos do inverno e registramos meningite e pneumonias. Estamos a entrar no período de calor e a malária terá grande prevalência. Algumas crianças sofrem traumas e acidentes de viação”, explicou Carla Wale.
Para responder os desafios actuais em relação à saúde das crianças e adolescentes moçambicanos a AMOPE realiza, durante dois dias, o seu sexto congresso com o qual esperam ter soluções para a melhoria da prestação de serviços pediátricos. (Ekibal Seda)