De acordo com Issufo Amade, porta-voz da CAD/PODEMOS em Macomia, o secretário da aldeia Licangano está proibindo os jovens locais de realizar campanha e fazendo ameaças de morte utilizando métodos tradicionais.
Amade também informou que, nesta quarta-feira, os principais responsáveis do PODEMOS deslocaram-se à aldeia com uma credencial do comando distrital da PRM (Polícia da República de Moçambique), mas o líder comunitário recusou-se assinar.
O porta-voz do PODEMOS afirmou que a única solução para resolver o impasse será notificar o secretário da aldeia Licangano junto ao Comando Distrital da PRM, para que ele reconheça a lei e permita que membros e simpatizantes de Venâncio Mondlane tenham a liberdade de realizar sua campanha eleitoral.
Disse ainda que o partido no poder tem estado a usar meios do estado e funcionários públicos durante a campanha eleitoral, uma situação que não é nova no contexto da caça ao voto para eleições de 9 de outubro. O CIP tem denunciado situações de género.
Na vila de Macomia, que apresenta condições de segurança aparentemente mais estáveis, vários partidos, incluindo PODEMOS, FRELIMO, MDM e RENAMO, estão buscando votos. Enquanto alguns partidos prometem desenvolver o distrito caso seus manifestos sejam aprovados, outros se comprometem a combater o terrorismo e reduzir o custo de vida. (INTEGRITY)