Rafael explicou que o fenômeno da implosão, o oposto da explosão, ocorreu devido ao intenso calor e à proximidade do helicóptero com chapas metálicas. “A respiração não conseguiu girar e arrebentou com qualquer coisa”, detalhou Rafael, reforçando que não houve fogo posto nem intenções criminosas envolvidas.
Também mencionou que os agentes da PRM responsáveis pela vigilância não deram a devida atenção ao estado dos meios de transporte, o que levou à falta de um relatório formal sobre o incidente. Rafael recomendou que, durante campanhas eleitorais, se evite a aproximação de objectos potencialmente perigosos e que qualquer incidente seja imediatamente reportado.
O comandante-geral sublinhou que o calor extremo e outros factores climáticos podem ter contribuído para a implosão, e não se tratou de uma ação intencional. Até o momento, não houve detenções relacionadas ao caso e as investigações continuam para assegurar a compreensão completa dos factores que causaram o incidente.
Na mesma ocasião, Rafael abordou os recentes confrontos e a destruição de material de campanha no país, que resultaram na detenção de 19 pessoas nas primeiras semanas da campanha eleitoral. Conflitos entre apoiantes da FRELIMO e da RENAMO em Moamba, e entre a FRELIMO e o PODEMOS em Cuamba, foram destacados, com a polícia intervindo para evitar agravamentos.
O comandante-geral pediu tolerância durante a campanha, desestimulando a violência e a destruição de material de propaganda, e sublinhou a importância de uma postura pacífica para garantir um processo eleitoral tranquilo. (Bendito Nascimento)