António Muchanga fez essa promessa ontem, na cidade da Matola, durante uma passeata com vista a pedir voto ao eleitorado, no quadro da campanha eleitoral, rumo as sétimas eleições presidenciais, legislativas, as assembleias provinciais, a decorrer a 9 de outubro próximo.
“Votem em nós porque queremos acabar com as injustiças, queremos acabar com o tráfico de droga. Votar na Renamo é garantir a justiça social”, prometeu.
Desde o início da campanha eleitoral, Muchanga, apoiado pela Renamo, o maior partido da oposição no país, escalou os bairros da cidade da Matola, acompanhado da caravana.
Muchanga também aponta como desafios acabar com os casos de desvio de aplicação dos fundos do Estado, bem como eliminar o contrabando de produtos alimentares.
“Nós quando estivermos no poder, vamos acabar com a candonga, vamos acabar com o roubo do dinheiro do Estado”, acrescentou.
O candidato da Perdiz disse ainda que a actual justiça implementada sobretudo na província de Maputo pelo governo da Frelimo é selectiva, tendo sublinhado que, caso a Renamo vença, vai trazer justiça para todos.
“Nós queremos trazer a justiça para todos os moçambicanos”. Afirmou António Muchanga.
Muchanga prometeu também criar infra-estruturas resilientes, empregos seguros, entre outros e trazer novas soluções para a vida dos moçambicanos no geral.
“Queremos trazer novas formas de viver para os moçambicanos e para os residentes desta província. Vocês sabem que empreendedorismo é biscato, então, nós, a Renamo, queremos vos dar emprego e acabar com biscatos”, disse.
Na província de Maputo, concorrem para o cargo de governador os seguintes candidatos; António Muchanga pela Renamo, Manuel Tule, candidato a sua própria sucessão, apoiado pela Frelimo, partido no poder, Fátima Mimbire, cabeça-de-lista pelo Movimento Democrático de Moçambique, o segundo partido da oposição.
Sendo os outros concorrentes, são dos partidos extraparlamentares e não, apresentam as cabeças-de-lista, mas sim disputam apenas pelos assentos na Assembleia da República, e para membros das assembleias provinciais. (Nando Mabica)