Com o cliente já assegurado conforme garantiu o dirigente. Neste momento decorrem actividades de avaliação das descobertas cujo resultado será submetido ao Governo, ainda este ano, com o respectivo plano de desenvolvimento.
O administrador de pesquisa e produção da ENH referiu, na ocasião, que parte do gás produzido será utilizado também para alimentar uma central termoeléctrica em Sofala.
Paralelamente a isso decorrem trabalhos de aquisição de 1050 quilómetros de sísmica bidimensional, um equipamento de investigação de subsolo, por uma empresa da Indonésia, com a participação de técnicos da ENH.
Rudêncio Morais explicou que o equipamento vai contribuir para o conhecimento do potencial geológico de Búzi, uma vez que os dados sísmicos mais recentes existentes no bloco foram adquiridos em 2012/2013, sendo essencial obter novos que permitam uma melhor compreensão da subsuperfície.
Para além dos trabalhos que decorrem na zona de Búzi, parte norte do bloco, prosseguir-se-á com actividades em Divinhe, que está mais a sul. Segundo deu a conhecer Morais.
“O plano de trabalho em implementação indica que até novembro de 2024 as operações de aquisição sísmica a norte do bloco de Búzi irão terminar em novembro, prevendo-se o início a sul em dezembro de 2024”, disse.
A Buzi hydrocabonet é operadora do bloco com 75 por cento das acções, e ENH 25 por cento, em representação do Estado moçambicano, tal como acontece noutros projectos de gás natural.
Durante fórum o sector privado indonésio demonstrou disponibilidade de cooperar com empresas moçambicanas na transição segura de energia e na adição de valor aos recursos minerais localmente. (Integrity/Notícias)







