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Home Integrity Reflexões O caldeirão do escriba

“EU NÃO GOSTO DE POLÍTICA”

Começo esta reflexão por meio da célebre concepção de Aristóteles, através da qual ele expressa que “O homem é um animal político”. Trago aqui esta asserção para servir de tese sobre a qual argumentarei ao longo deste meu breve texto, cujo intuito é o de persuadir a todos os cidadãos elegíveis, sobretudo os jovens, para participarem activamente do processo democrático em que nos encontramos: as eleições.

27 de Agosto, 2024
em O caldeirão do escriba
Reading Time: 4 mins read
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“EU NÃO GOSTO DE POLÍTICA”
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É um facto que todos já ouvimos pessoas a dizerem “Eu não gosto de política” ou que “Isto é para os que gostam de política”. Sim, temos ouvido estas expressões que mais frequentemente se assemelham a um desabafo. No entanto, esta curta expressão é séria o bastante e, por conseguinte, precisa de ser levada à sério, porque “não gostar de política” pode muito bem significar não participar activamente da vida em sociedade, uma vez que toda a sociedade humana é natural e fundamentalmente política. É por isso mesmo que sempre que vejo pessoas alheias à política, penso logo em Aristóteles e em outros filósofos e pensadores que sublinham a importância de o ser humano compreender, participar e apropriar-se dos mecanismos do exercício político, sendo o acto de eleger e ser eleito um dos mais destacáveis.

Outrossim, ao esmiuçar esta expressão: “Eu não gosto de política”, compreende-se logo as causas e a consequência que esta aparente simples frase esconde. Comecemos pelas causas. Na minha concepção, o acto de não “gostar” de política revela um distanciamento do sujeito enunciador ao objecto enunciado, neste caso, a política. Esse distanciamento não é uma acção, mas, sim, uma reacção, cujas causas são várias, a destacar, primeiro, a não compreensão ou o desconhecimento por parte do próprio cidadão dos mecanismos ao seu dispor para participar da vida política da sua comunidade, sociedade ou país. Segundo, a vaga impressão, nem sempre objectivamente fundamentada, de que a sua participação, como cidadão, pouco importa ou que nem sempre é levada em consideração. Terceiro, e último, uma crescente sensação de frustração de expectativas individuais e/ou colectivas dos cidadãos diante daqueles que têm a responsabilidade política de governar aos níveis micro e macro.

Expostas as causas, vamos à consequência, que é a existência de uma sociedade dividida, titubeante, alienada aos seus desígnios e alheia ao seu projecto colectivo. Sim; pois viver alheio à política resulta de um sentimento de não pertença a nada e de distanciamento de tudo, desde questões corriqueiras de interesse social à assuntos de interesse nacional. Portanto, um cidadão que “não quer saber de política” não se compromete a nada e exonera-se de quase tudo, incluindo de suas responsabilidades e deveres cívicos, de cidadania, sobrecarregando, assim, os que “gostam” de política.  Por isso, se todos, um dia, não “gostarmos” ou não nos interessarmos pela política, não sei o que será de nós, como Nação.

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Mas, tal como a Bíblia Sagrada apregoa e as demais leis; o desconhecimento de uma regra ou de um procedimento não iliba o indivíduo das consequências desse acto. É por isso que, mesmo não conhecendo os Dez Mandamentos Sagrados, um mal praticado sempre será pecado. Mesmo não conhecendo o Código Penal, aquele que o infringir será julgado e condenado, conforme os casos. O mesmo se aplica à Política. Gostando ou não; querendo ou não saber, todos somos influenciados por ela. Na verdade, na sociedade existem três tipos de grupos: os que “gostam” de política, e governam; os que “gostam” de política, e são conscientemente governados e os que não “gostam” da política, e pensam que se auto-governam, mas que, na realidade, são governados automática e inconscientemente.

Por exemplo, quando um cidadão decide não assistir a um debate político; ele perde, pois será governado por alguém cujas ideias e projectos ele não conhece. Quando um jovem decide não acompanhar a governação de um determinante político, ele perde, porque não o poderá julgar, nem sequer o poderá escrutinar, pois nada saberá do que está e não está sendo feito. Quando alguém, elegível ao acto, decide, de ânimo leve, não votar, ele perde, pois outras pessoas escolherão por ele, e para ele, quem o deverá governar nos próximos anos ou no próximo ciclo governativo. Enfim, quando tu, caro leitor, decides não participar da vida política, não estás sendo rebelde nem exclusivo, estás, sim, a mostrar, com A mais B, que não és um “animal político” e que, na concepção aristotélica do termo, não mereces viver na polis (cidade).

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Portanto, sabendo disto tudo; espero, prezado leitor, que não deixes que as pessoas escolham por ti; ou que elas decidam o que é melhor para ti. Os jovens, esses é que nem devem sequer pensar em não “gostar” ou não se interessar pela política, pois os governantes e os seus estilos de governação influenciam mais a vida dos jovens do que a de qualquer outra faixa etária. E mais, se todos não “gostarmos” de política, os governantes eleger-se-ão, a si próprios, automaticamente, e, nesse processo impensável, ser-nos-á vedado o direito de escolhermos o melhor para nos governar.  O que me deixa aliviado é que a maioria dos que dizem não gostar de política, na verdade, gostam sim, só que não gostam da política. Se calhar, tudo não passa(rá) de uma questão meramente linguística.

René Moutinho, M.Sc.

= Docente, Revisor e Escritor =

Tags: EleitorGostoPolitica
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