Kida esclareceu que as decisões tomadas fora de Moçambique também devem ser consideradas, não havendo necessidade de adopção de outras acções para alterar a medida já estabelecida.
“Sempre respeitámos a jurisdição dos outros. Penso que a decisão já foi tomada, portanto, há que considerar”, sustentou a governante, à margem da abertura do 9.º Conselho Coordenador da instituição que dirige.
O antigo ministro era acusado, com outros co-réus, de ter burlado investidores estrangeiros na conversão da dívida da Ematum em títulos mobiliários, vulgo “Eurobonds”, que foram colocados no mercado pelos bancos detentores da dívida.
Os jurados consideraram Manuel Chang culpado de conspiração para cometer “fraude Electrónica e conspiração para cometer lavagem de dinheiro” no caso das dívidas ocultas.
A moldura penal dos crimes de que Chang foi acusado pode ir até 12 anos de prisão, sendo que o antigo ministro das Finanças já cumpriu cinco desde que foi detido em dezembro de 2018, em Joanesburgo. (DE)