O entendimento surge em cumprimento das diretrizes emanadas pela Cimeira dos Chefes de Estado dos três países no quadro do projecto ponta Techobanine, realizada no mês passado, em Matutuíne, Província de Maputo.
De acordo com uma nota do Ministério dos Transportes e Comunicações em Harare os ministros acordaram também os mecanismos para operacionalizar a colaboração entre os operadores ferroviários na reabilitação dos troços Chicualacuala-Dabuka-Bulawayo, cerca de 614 quilómetros, no Zimbabwe.
Acordaram, igualmente, os modelos de reembolso dos investimentos a serem feitas pelas operadoras ferroviárias de Moçambique e Botswana no sistema ferroviário zimbabwiano, cujos consensos serram apresentados na próxima cimeira trilateral dos Chefes de Estado.
O vice-Ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone, explicou que no âmbito de desenvolvimento das infraestruturas ferro-portuárias para responder as necessidades logísticas dos três países, Moçambique vai cumprir na integra a sua parte.
Trata-se da operacionalização plena da linha-férrea do Limpopo, necessitando unicamente de substituir algumas travessas no troço entre Chókwè e Mabalane, em gaza, trabalho que se pode concluir em três meses de modo a levantar as restrições de velocidade.
Assegurou, igualmente, o pleno funcionamento da linha-férrea de Machipanda, recentemente requalificada, que liga o porto da beira ao Zimbabwe, oferecendo assim a possibilidade da escolha da rota que melhor se adapta as necessidades do tráfego dos dois países. (JN)