Entretanto, desde o dia 03 de agosto até ao momento, a família ainda não entregou o corpo que segundo nos revelaram encontra-se na Morgue do Hospital Provincial de Pemba e sequencialmente, as autoridades militares não estão a demonstrar disponibilidade para tal.
Sargento Leli Manuel António vivia no bairro Centro Hípico de Chimoio, deixa um filho menor e pertencia ao Exército moçambicano desde 14 de janeiro de 2020, tendo sido instruído militarmente na base de Munguine, no distrito da Manhiça, na província de Maputo, mas devido a uma acusação infundada decidiu tirar a vida e hoje a família apenas pede que lhe entreguem o corpo para que possa realizar uma cerimónia fúnebre digna de um combatente e defensor da soberania do País.
De referir que situações de género no Teatro Operacional Norte (TON) têm sido constantes, onde algumas famílias chegam a não receber os restos mortais dos seus entequeridos e outros recebem depois de muita luta e sem direito em certas vezes de abrir o caixão para certificar se é ou não seu parente. De salientar que “Integrity” não conseguiu colher uma versão oficial das autoridades militares e muito menos hospitalares, mas fontes militares garantem que o corpo do finado ainda prevalece na Morgue do HPP. (INTEGRITY)