De acordo com Hélder Sitóe, Director de Administração e Finanças do INP, o concurso interno foi lançado em maio de 2023 como um requisito de progressão na carreira e na ocasião foram recebidas 23 candidaturas para 11 vagas de técnicos internos para a categoria de especialista, entre os 11 que reuniram os requisitos necessários, destes oito foram aprovados condicionalmente e três de forma directa. Na ocasião, apenas um candidato apresentou uma reclamação.
Hélder Sitóe disse que a anulação do concurso que contou com um júri composto por 10 membros, sendo cinco do INP e outros cinco do MIREME, ENH e ARENE, foi devido a um desconforto dos membros do júri e não por pressão alguma. Sitóe revelou que o concurso não foi cancelado, mas sim anulado razão pela qual, assim que as condições estiverem criadas o mesmo será novamente reactivado.
O Director de Administração e Finanças negou que haja qualquer desconforto e conflitos internos no INP, assim como o Presidente do Conselho de Administração (PCA), Nazário Bangalane não teve nenhuma influência no referido concurso, tendo sido os membros de júri que por razões éticos e conforto decidiram que o concurso fosse anulado. Na ocasião, os membros presentes na entrevista reiteraram que não existe nenhum proteccionismo das acções do PCA do INP por parte do Ministro Carlos Zacarias.
O INP negou veementemente que haja qualquer máfia na instituição, tendo reiterado que tudo na Instituição segue rigorosamente ao plasmado na Lei da Administração Pública e dentro dos critérios institucionais e internacionalmente aceites para o funcionamento de uma Instituição de género. (INTEGRITY)