INTEGRITY – MOÇAMBIQUE, 30 de Agosto de 2022 – A UNITA anunciou hoje que vai entregar uma reclamação com efeitos suspensivos dos resultados das eleições anunciados pela Comissão Nacional Eleitoral, que proclamaram a vitória do MPLA, e afirmou não ter sido notificada da decisão.
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política, a União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) acaba de informar que vai entregar uma reclamação com efeitos suspensivos dos resultados das eleições que segundo a Comissão Nacional Eleitoral, dão vitória ao MPLA.
A UNITA reitera que não reconhece os resultados da CNE, enquanto não forem decididas as reclamações já em sua posse. A UNITA entende que “é do interesse de todos os angolanos que a CNE não se furte a comparação das actas síntese em posse dos partidos políticos, resultantes da vontade popular, expressa nas urnas, que representa a verdade eleitoral”.
Reacção que se segue ao anúncio da Comissão Nacional Eleitoral que ontem, segunda-feira, indicou que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições em Angola com 51% dos votos contra 44% da UNITA.
O MPLA arrecadou 3.209.429 de votos, ou seja 51,17%, elegendo 124 deputados, e a UNITA conquistou 2.756.786 votos, garantindo 90 deputados, com 43,95% do total.
A CNE proclamou assim Presidente da República de Angola, João Lourenço, cabeça de lista do MPLA, o partido mais votado, e vice-Presidente, Esperança da Costa, segunda da lista do MPLA.
De referir que enquanto, a UNITA e outros partidos angolanos negam os resultados eleitorais anunciados pela CNE, a candidata do Partido Humanista de Angola (PHA), Bela Malaquias, felicitou o MPLA e o Presidente de Angola, João Lourenço, tem dito que saiam do escrutínio com a sensação de um dever cumprido e prometeu continuar a lutar pelo acesso gratuito à água, terra, saúde, educação e a dignidade humana dos angolanos.
Reagindo aos resultados, João Lourenço, candidato tido como vencedor, já foi congratulado pelos homólogos de Moçambique, Filipe Nyusi, Venezuela, Nicolas Maduro e Nicarágua. (Texto – TV Miramar/ INTEGRITY)
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