Escrito por: Onélio Luís/Jornalista
INTEGRITY – MOÇAMBIQUE, 29 de Agosto de 2022 – A história que vou contar aqui é tão Real quanto a cidade de Madrid. A mesma foi vivida pelo meu amigo Paulo Alberto.
No início de 2016, Paulo Alberto, de 24 anos na altura, através do Facebook conheceu a Nacyra, uma linda adolescente de 19 anos, que morava na companhia da mãe e suas quatro irmãs mais velhas no bairro da Polana Caniço, nos arredores da capital moçambicana, Maputo.
A mãe que geria um negócio de baixa renda, um facto que espelhava o seu fraco poder financeiro e o das suas irmãs, mas a Nacyra nem parecia que pertencia à aquela família, ao avaliar pelas suas vestes, perfumes e marcas de celular que usava e, por falar de marcas de celular, não cabia na sua mão um qualquer, se não os últimos modelos da empresa representada pela maçã.
Nacyra era tão linda, mas muito linda. Tinha um corpo espetacular composto por todos elementos que constam dos padrões de uma mulher “gostosa”, nos dias actuais, diante do público masculino…
Nacyra e Paulo foram conversando e conhecendo-se mais até se apaixonarem um pelo outro e até formarem um par de namorados. Aí começa a novela. Por curiosidade, num belo dia, o Paulo pergunta à Nacyra: quem bancava as suas despesas escolares e mais, lá na escola privada onde frequentava a 11ª classe. A moça, sem gaguejar, respondeu que ela é quem pagava as suas propinas e tudo mais.
A curiosidade do jovem prolongou-se ainda ao querer saber sobre a origem dos fundos que suportavam as despesas de uma das escolas privadas mais caras da cidade, uma vez que a Nacyra não passava de uma desempregada. A resposta da moça foi: “sempre fui uma jovem batalhadora, que, desde cedo, quis abraçar a independência financeira, revendendo roupa usada”.
Paulo não “engoliu” o papo, mas sentiu-se forçado a interromper a conversa, porque o tom da voz da minha “ex-cunha” já estava a começar a azedar. Paulo é daqueles como eu, um jovem muito calmo, que gosta de evitar confusão de todos níveis…
Dias e semanas passaram, o namoro ia rolando entre o Amor e a Desconfiança. Durante esse período, o Paulo sempre partilhava comigo sobre o que passava com a Nacyra, uma namorada que raramente lhe pedia dinheiro, aliás ela é quem sempre mandava os “confirmados” para a conta do rapaz, este que até fazia questão de vangloriar-se por esse facto, nos seus círculos de amizade principalmente na bebedeira.
As “remadas”? Estavam a funcionar em pleno e ambos se amavam de forma intensa, até numa sexta-feira de Dezembro, Paulo receber no seu Whatsapp screenshots de conversas que envolvem fotos onde a namorada Nacyra aparece pelada ostentando o seu espetacular corpo, até as partes que não devia, acompanhado de um texto contendo uma tabela de preços e tempo, para além das aventuras que aconteceriam entre as quatro paredes. A ficha caiu. Balde de água fria. Afinal de contas o Paulo se havia apaixonado por uma prostituta. Paulo beijou uma prostituta. Manteve relações sexuais (com ou sem camisinha) com uma prostituta que lhe assumia como namorado.
Em algumas conversas sobre prostituição, Paulo criticava e condenava as praticantes da prostituição assumidas, longe de imaginar que um dia chamaria amor a uma prostituta. Uma mulher que, quando está com ele, a pertence; mas, quando está distante, pertence a quem paga…
Esta é a história do jovem Paulo, que pode estar a acontecer contigo. Preste muita atenção… Há muitas Nacyras por aí, que, apesar de serem prostitutas, não as impedem de se apaixonarem naturalmente como qualquer mulher…
PS: Não é mau nos apaixonarmos por uma prostituta, mas é importante que saibamos antes onde estamos a meter-nos para que tudo esteja claro e possamos saber gerir as consequências futuras da nossa escolha.
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