Depois de visitar o Distrito de Palma, o secretário-geral da Frelimo e candidato daquela formação política à presidência da República, Daniel Chapo, escalou a cidade de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado. Esta foi a segunda vez que Chapo escalou aquele ponto do país, no âmbito da preparação das eleições de 09 de outubro próximo.
Falando aos membros e simpatizantes da Frelimo, Daniel Chapo começou por explicar que a candidatura à Presidência da República representa uma viragem na Frelimo.
“Somos uma candidatura de renovação. A Frelimo renovou-se em maio elegendo o seu candidato que nasceu dois anos depois da independência”, começou por explicar Daniel Chapo tendo na ocasião explicado a sequência dos presidentes da Frelimo e importância de cada um no seu momento histórico.
O candidato da Frelimo explicou que a sua candidatura é de mudança porque pretende trazer inovações na sua governação.
“Foi aprovado nosso manifesto e nós vamos resolver as preocupações da juventude. Nós vamos trabalhar na agricultura e indústria para criar emprego para jovens. Vamos construir casas para jovens por um lado e parcelar terrenos e colocar estradas, água, energia”, disse.
Acrescentou que “queremos dizer que como governo vamos apostar na construção de estradas, pontes, hospitais, escolas, mas queremos apetrechar os hospitais com medicamentos em qualidade e quantidade; queremos apetrechar escola, mas acima de tudo trabalhar com os líderes religiosos em várias frentes para que a criança desde pequena saiba a diferença entre o bem e o mal”.
Relativamente à Função Pública, Chapo reconheceu que neste momento todos têm suas preocupações, mas promete que vai ter diálogo com todos de modo a satisfazer as suas reivindicações.
“Os funcionários públicos em todas áreas estão com muitas preocupações e o que vamos fazer é sentar com eles, ouvir as suas preocupações e resolver gradualmente, mas teremos que melhorar também a prestação de serviços públicos”.
O candidato da Frelimo disse também que vai governar para acabar com a corrupção. Segundo ele, o suborno não deve ser tomado como normal da função pública.
“As parturientes não podem continuar a pagar para serem bem atendidas; não podemos achar normal que mesmo depois de infringir as pessoas subornem, ou sejam, forçadas a subornar a polícia”, disse.
Entretanto, Chapo mostrou a sua preocupação com terrorismo. Segundo ele, enquanto ainda subsistir aquele mal social não é possível almejar o desenvolvimento do país daí que disse que uma das grandes barreiras será luta cerrada para acabar com o terrorismo que desde 2017 abala os distritos da zona norte da província de Cabo Delgado.
“Nós vamos continuar a combater o terrorismo. Não há desenvolvimento sem paz e o terrorismo afecta Cabo Delgado e consequentemente o País. Quando nossos irmãos nos distritos de Cabo Delgado todos somos afectados. Cortar o dedo pequeno faz com que toda mão doía”, disse.
