Segundo Chiziane, tudo aconteceu quando a sua equipa tentava captar imagens nas imediações da Igreja Divina Esperança e foi interpelada por seguranças da instituição.
“Disseram que nas imediações [da igreja] não permitem fotografias (…) e que tínhamos de ir à esquadra para resolver a questão”, relata.
A partir daí, segundo explicou, o cenário descambou. Conta que foi “vítima de violência psicológica”, foi fotografada sem o seu consentimento e que viu o seu telemóvel confiscado.
“Eduardo Salmo (poeta) foi gravemente agredido, apertaram o pescoço ao meu assessor, Vieira Mário. Quase que ia morrendo ao ver essa coisa horrível. O Job, o nosso amigo que está doente, foi maltratado. E eu pergunto: Quem são eles para me impedir de fazer imagens nas ruas do meu país? É muito triste o que aconteceu”, lamentou Paulina Chiziane. (DW)