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O perigo de candidatos com manifestos impostos

Em um mundo ideal, a política seria, aliás, deve ser o palco de um debate vibrante de ideias (próprias), onde cada candidato traz sua visão única para o futuro (nos debates frente-a-frente, por exemplo). No entanto, a realidade frequentemente nos tem apresentado um espectáculo muito diferente aqui no solo pátrio, onde a conformidade e a obediência ao partido reinam supremas.

29 de Julho, 2024
em Integrity Reflexões
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O perigo de candidatos com manifestos impostos
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Nada mais gritante que uma “democracia” onde o pensamento do candidato é imposto por um partido político. O Madeira, nosso brilhante e altíssimo candidato, representa esta conformidade com uma precisão quase artística. Seu manifesto parece ter sido copiado e colado directamente das resoluções partidárias, sem um traço de inovação pessoal (é verdade). Mas também quem precisa de uma mente independente quando se tem um partido que dita exatamente o que deve ser dito e feito? É quase como uma orquestra sinfónica, onde cada nota é cuidadosamente controlada pelo maestro partidário, e o desafio é uma ofensa imperdoável, e chega por vezes a ser mortal.

Os eleitores (nós), na sua ingenuidade, ainda se agarram à ideia romântica de que têm uma escolha real nas urnas. Pobres coitados! Com candidatos como o Madeira, a verdadeira escolha foi feita muito antes das eleições, nos corredores do poder partidário. É como entrar em um restaurante com um cardápio vasto e descobrir que a única opção disponível é o prato do dia, escolhido pelo chef sem qualquer consideração pelos seus gostos. A verdadeira ironia é que os eleitores acabam aplaudindo uma peça teatral onde o final já foi escrito.

A política deveria ser um campo fértil para ideias novas e ousadas, um mercado livre de inovações. No entanto, com candidatos que simplesmente recitam os dogmas do partido, a originalidade se torna uma raridade. É quase comovente ver como esses candidatos tentam disfarçar a falta de novas ideias com retórica inflamada e promessas vazias. Lembremos de outras figuras históricas que também seguiram cegamente a linha partidária, não precisamos ir muito longe, basta lembrar dos tempos da União Soviética, onde a dissidência era silenciada e a inovação, esmagada. Quem diria que, décadas depois, ainda estaríamos presos a essa mentalidade de conformidade aqui no solo pátrio?

Candidatos com manifestos impostos tendem a prometer o mundo, sabendo muito bem que não têm a liberdade ou a intenção de cumprir essas promessas. É um ciclo vicioso onde os eleitores são enganados repetidamente, mas continuam aplaudindo e votando, como se um dia as coisas fossem mudar magicamente.

Imaginemos se o mundo das startups fosse governado pelas mesmas regras da política partidária do solo pátrio. Teríamos startups que não poderiam inovar, pois teriam que seguir à risca os mandamentos de um conselho conservador e obsoleto. Empresas como Apple e Google nunca teriam emergido se tivessem que operar sob tal opressão intelectual.

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Os eleitores, muitas vezes, se veem presos em um dilema. Devem votar no candidato que parece ter mais chances de vencer, mesmo sabendo que ele é uma marionete do partido, ou devem arriscar em um candidato independente com poucas chances? Esse dilema é agravado pelo medo de desperdiçar seu voto, perpetuando um ciclo de conformidade e falta de mudança real.

O Jogo dos Marionetes

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É um espectáculo fascinante ver um candidato tentando projectar uma imagem de independência enquanto é claramente manipulado nos bastidores. O Madeira e companhia limitada são um exemplo clássico de um candidato que, na tentativa de agradar os superiores do partido, acaba parecendo mais um fantoche do que um líder. A analogia com marionetes não é nova, mas nunca deixa de ser apropriada. Pensemos já nos líderes marionetas de regimes autoritários, que só se movem conforme os fios puxados por seus mestres. A única diferença aqui é que a manipulação é mais subtil, mas igualmente eficaz.

Nelson Mandela, por exemplo, liderou com uma visão clara e inabalável, mesmo quando enfrentou oposição de todas as frentes. Sua luta não foi moldada por um manifesto partidário imposto, mas por uma profunda convicção pessoal. Imaginemos o que teria acontecido se ele tivesse sido uma marionete de um partido, repetindo apenas o que lhe era ordenado. A história seria muito diferente, e muito mais sombria.

Precisamos de líderes que tenham a coragem de pensar por si mesmos e desafiar o status quo. Até lá, a política continuará sendo um teatro de fantoches, onde a verdadeira mudança está sempre fora de cena.

No fim das contas, o perigo de ter candidatos com manifestos impostos não é apenas a ausência de novas ideias, mas também a perpetuação de um sistema que valoriza a lealdade cega acima da competência e da inovação.

Meus amigos, compadres e camaradas eleitores, fiquem atentos. Da próxima vez que forem às urnas, lembrem-se: um voto em um candidato sem ideias próprias é um voto em um sistema que já está confortável em sua estagnação.

Bendito Nascimento 

Tags: CandidatosImpostosManifestos
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