No mesmo seguimento, o Ministério da Economia e Finanças (MEF) tem já em curso um plano para fazer a contenção da massa salarial. Tal plano prevê que para além de eliminar 5.000 trabalhadores fantasmas, um congelamento dos salários em 2024 e a retirada de folhas de pagamento de todos os empregados que recebem salário e pensão simultaneamente, e a redução do complemento de antiguidade em 50%, exceptuando os médicos e os magistrados.
Esse compromisso surge depois de o FMI ter já alertado, em maio, sobre a necessidade de o País aprofundar a consolidação orçamental, racionalizando a despesa com a massa salarial e dando prioridade à despesa social, para garantir a sustentabilidade orçamental e da dívida.
Contudo, o FMI vai desembolsar mais 60,03 milhões de dólares norte-americanos (3.823. 610. 850,00 MT) de apoio a Moçambique, na sequência da conclusão, este mês, da quarta avaliação do acordo ECF que a 36 meses constatou que as despesas com a massa salarial estão projectadas em 14,8% do PIB em 2024, 0,8 pontos percentuais mais alto do que a terceira revisão feita em dezembro do ano passado. Agora, tendo em conta este programa, no total já foram desembolsados 330,14 milhões de dólares (21 028 267 300,00 Meticais) para Moçambique.
E, portanto, a perda desses investimentos feitos pelo FMI tem feito o País adoptar recomendações, mesmo sendo difícil para a sua execução. (INTEGRITY)