Amnistia e EUA criticam condenação de deputados pró-democracia em eSwatini

A Amnistia Internacional condenou as penas de prisão aplicadas a dois deputados pró-democracia no eSwatini como uma tentativa de suprimir a dissidência pacífica e apelou à libertação incondicional dos homens.

A Embaixada dos Estados Unidos no país também manifestou a sua preocupação com as sentenças anunciadas, na segunda-feira (15.06), três anos depois de Mduduzi Bacede Mabuza e Mthandeni Dube terem sido detidos sob a acusação de assassínio e “terrorismo”.

O Supremo Tribunal de eSwatini condenou Mabuza a 25 anos de prisão e Dube a 18 anos. Ambos se declararam inocentes de todas as acusações antes da sua condenação, em 2023. Foram detidos em julho de 2021 durante protestos pró-democracia que foram violentamente reprimidos pela polícia, deixando dezenas de mortos.

Os antigos deputados defenderam reformas pró-democracia no reino de cerca de 1,2 milhões de habitantes, a maioria dos quais vive na pobreza. (DW)

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