INTEGRITY – MOÇAMBIQUE, 25 de Agosto de 2022 – Moçambique apenas capta 20% da riqueza do mar e perde as restantes 80% por falta de capacidade humana e tecnológica, para exigir a tributação das operações que ocorrem no mar.
Falando na abertura do 1º colóquio sobre as estratégias internacionais para o desenvolvimento de Moçambique, organizado pela Autoridade Tributaria e a Universidade Joaquim Chissano (UJC), Amélia Muendane, Presidente da AT, disse que “nós temos uma dimensão bastante pequena daquilo que pode ser a contribuição do mar para a nossa economia. A nossa abordagem é orientada apenas para o território, por isso só estamos a captar 20% da riqueza do mar, os restantes 80% perdemos.”
Na ocasião, o pesquisador Énio Chingotuane revelou que se perdem, devido à ignorância existente no país, várias receitas que, se contabilizadas, chegam a oito. Deste modo, o pesquisador propõe que se melhore a componente de recursos humanos; pois, o país não cobra o imposto ambiental, taxa sobre actividades recreativas, tributação da tonelagem, entre outros impostos que serviriam bastante para alavancar a economia nacional. (INTEGRITY)