INTEGRITY – MOÇAMBIQUE, 24 de Agosto de 2022 – Um autocarro de transporte de passageiros da Companhia de Transportes interprovinciais – Nagi, ardeu, na madrugada desta quarta-feira (24), após rebentar um dos pneus, na Estrada Nacional número um (EN1), a cinco quilómetros do posto administrativo de Inchope, em Gondola, província de Manica.
Conforme notícia a estatal Rádio Moçambique, os cerca de 60 passageiros do autocarro que fazia o trajecto Mocuba, na Zambézia, à cidade de Maputo, saíram ilesos do incidente.
Ainda de acordo com a emissora, os passageiros já foram retirados do local do incidente para um dos parques da empresa, localizado no posto administrativo de Inchope, distrito de Gondola.
Este não é o primeiro caso em que autocarros de transporte de passageiros de curto ou longo curso ardem em plena marcha, em estradas moçambicanas e as autoridades não investigam ao fundo as reais causas dos incidentes.
Por exemplo, a 21 de Abril de 2022 um autocarro da COTRAC da marca Yutong Bus ardeu em plena marcha na Avenida de Moçambique, com passageiros a bordo não causando danos humanos.
A 23 de Novembro de 2019, na Av. De Moçambique em Maputo, um autocarro da COTRAC da marca Yutong Bus ardeu em plena com passageiros a bordo não causando danos humanos, o machimbombo fazia o trajecto Baixa da Cidade até ao terminal rodoviário de Zimpeto. Suspeita-se que problemas eléctricos tenham originado o incêndio.
No dia 4 de Junho de 2015, um autocarro dos Correios de Moçambique que fazia o serviço post bus, ardeu a 30 quilómetros do distrito de Gorongosa em pleno andamento, sem registo de vítimas.
O mesmo aconteceu no dia 30 de Junho de 2021, um autocarro com 30 passageiros a bordo ardeu em plena marcha, na província de Gaza, sem causar danos humanos.
A 14 de Julho de 2018 um autocarro de transporte colectivo de passageiros, na Estrada Nacional número (EN4) depois da ponte do bairro Luís Cabral, em Maputo. O autocarro, na altura, transportava cerca de oitenta passageiros do bairro Nkobe para a baixa da cidade.
Enfim, os exemplos são tantos, mas as causas destes acidentes “morrem” sempre nos segredos dos deuses. – Onélio Luís