Segundo um artigo tornado público na segunda-feira, 10 de Junho, pelo jornal notícias, até agora, a exploração do gás da bacia do Rovuma tem sido feita pelo projecto Coral Sul, cujo principal objectivo é a exportação.
António Manda defendeu o desvio de parte do recurso natural para o consumo interno, particularmente para a materialização de projectos industriais.
“Além de gerar energia, o gás serve também de matéria-prima para a produção de amónio, ureia, metanol, combustíveis líquidos, contribuindo para a agricultura, mineração, desenvolvimento industrial e transportes”, salientou o responsável.
A fonte explicou que as reservas de gás podem desencadear projectos de geração de energia, respondendo aos desafios da electrificação nacional, num contexto de transição energética. Considerou ainda que esta é uma necessidade, tendo em conta a urgência de diversificar a matriz energética em prol da sustentabilidade, eficiência e segurança.
Na semana passada, o DE informou que projecto Coral Sul, desenvolvido na Área 4 da bacia do Rovuma, já efectuou 58 carregamentos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) desde Novembro de 2022.
O administrador-executivo para o pelouro de Pesquisa e Produção na Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), Rudêncio Morais, indicou que do total dos carregamentos, 18 foram concretizados durante este ano, acrescentando que o projecto está a impulsionar o desenvolvimento da matriz energética no País. (DE)