Sendo do domínio público, que o partido FRELIMO, encontra-se embalado na preparação com vista ao processo eleitoral e que tem como finalidade a sua participação no pleito que vai eleger o Presidente da República, Deputados da Assembleia da República e Governadores provinciais a 9 de outubro próximo.
É a partir do processo interno em curso na FRELIMO, que decorreu no último final de semana em quase todas a províncias do país, que entra em cena, ou seja, vem à tona o nome da cidadã moçambicana de seu nome completo Artimiza Júlia Diogo Magaia, por sinal membro ou simpatizante do partido FRELIMO, que concorreu para candidata a candidata para um assento na Assembleia da República pela província de Gaza em representação ao círculo eleitoral do distrito de Massingir.
Artimiza Magaia, gravou um vídeo que foi amplamente partilhado por quase todas as redes sociais existentes com foco exclusivo de vilipendiar sem piedade Agostinho Vuma, um dos eleitos naquele processo.
Artimiza Magaia, desceu ao último degrau da civilização, numa atitude que nenhum membro do partido FRELIMO se pode identificar, proferindo impropérios a Vuma como se pode ouvir no referido vídeo acusações infundadas, entre elas: que Agostinho Vuma faz parte de uma quadrilha; que trazia uma urna falsa; como sendo quem não quer ver a democracia a fluir; o acusa de ter “Dinheiro de sangue”; e para além de numa das passagens do vídeo ter dito de forma gravosa “Como um bandido pode ser cabeça de lista” e mais ofensas.
Depois de concorrer e perder no processo que decorreu no fim de semana, acto que motivou sua fúria que culminou com a gravação do referido vídeo, um comportamento que surpreendeu a tudo e todos, na terça-feira dia 4 de junho corrente, Artimiza Magaia voltou à carga e desta feita com um pedido de anulação de todo o processo de eleição a candidatos a candidatos para deputados da Assembleia da República.
Um dos pontos que ela mesmo se contradiz, acusa Agostinho Vuma de ter lhe subornado com uma quantia monetária no valor de trinta mil meticais e no referido documento não refere quando lhe foi dada e acusa ter sido dada o valor por um colaborador seu, contrariando a sua própria narrativa de que ela faz parte da amizade de Vuma, para além de também ser membro da CTA ao nível do distrito que ela representa.
De resto, não há nada que indique que o referido depósito foi efectuado por Vuma, a que a Artimiza acusa de ter distribuído dinheiro no decurso do processo eleitoral, com um impávido olhar da Comissão Eleitoral.
O nosso Jornal sabe que o processo eleitoral decorreu no dia 01 de junho de 2024, não no referido dia em que foi efectuado o depósito na referida conta bancária. Sendo, ainda, desde já, de avançar que a Artimiza não é membro do Comité Provincial, pelo que não tem capacidade eleitoral passiva, ou seja, não tem direito a votar a eleger os candidatos. Então como seria subornada uma pessoa com incapacidade eleitoral?
Do extrato bancário dela, o nosso jornal ficou a saber que Artimiza pode ter recebido o referido valor muito antes do processo eleitoral interno da FRELIMO (antes da homologação das candidaturas), altura em que nem havia listas ou abertura para da concorrência para o referido processo. Para além de que a protagonista não ter naquele processo o poder de voto e que a sua inclusão no processo foi mais por acomodação porque, lembre-se esta, fazia parte do partido PODEMOS, onde também teve desentendimento com os seus colegas a quando da discussão sobre a Candidatura de Samora Machel Júnior.
Publicamente para além desta actual situação de caluniar e difamar Agostinho Vuma, Artimiza Magaia como referimos não tem um passado com boa reputação, para além do imbróglio que arrumou no partido podemos que foi público, soube o nosso Jornal que também teve um passado de confusão até na igreja Adventista de Moçambique concretamente na cidade da Beira, onde se formava como Pastora que ela tanto apregoa de boa cheia e se assim fosse, se reprova essa designação a quem fala em nome de Deus, que no mínimo se esperaria que fosse uma peça de paz consigo mesmo e com os outros.
Perante as provocações no referido vídeo que ofendem a honra e o bom nome de Agostinho Vuma, um cidadão que está prestes a fechar quarta legislatura como Deputado da Assembleia da República, um marco que só por si lhe confere o acumular de experiência e reputação que não necessitaria de fazer jogo sujo para ser elegível, é preciso recordar que a sua última eleição em 2019, Vuma soube enquanto esteve em missão em Portugal, isto é, na sua ausência e mereceu a confiança dos seus camaradas para representar o partido ao nível da província de Gaza sua terra natal.
O vídeo da Artimiza nas redes sociais pode ter haver com algo oculto entre ambos, porque passa de todos os níveis da política, se não tem nada de oculto, resta esperar que Vuma e ou o partido possam reagir diante da atitude da “camarada” Artimiza, porque de criminoso o vídeo tem de sobra, isto é, desde o primeiro instante ao fim e a este tipo de comportamento se deve responsabilizar os autores porque é mão exemplo dentro de parâmetro de convivência entre indivíduos.
Eleições internas em Gaza
Província de Gaza, tal como as outras dez do resto do país, acolheram no último final de semana, eleições internas para a eleição de candidatos a candidatos para assembleia da República “casa do povo”, onde os resultados ditaram a seguinte composição: Continuidade homens 10 para (6) acentos. Agostinho Vuma – 85 votos; Alberto Valói – 75 votos; Feliz Sílvia – 74 votos; Edson Macuácua – 70 votos; Alberto Niquice – 69 votos e Alves Zitha – 41.
Continuidades Mulher 10 para 4 acentos. As eleitas são: Elizethe Eliseu Machava; Laurinha Souto; Mirna Chibuco e Ricardina Suia Mazive. (CP)