De acordo com uma notícia do portal Carta de Moçambique, o primeiro acto consistiu na realização de um encontro entre a gestão da LAM e os integrantes da delegação da Boeing.
Na sequência, o director-geral da LAM, Theunis Crous, explicou que os serviços da Boeing serão prestados na companhia por três semanas, sem qualquer custo.
“No âmbito desta parceria, a Boeing desenvolverá acções para optimizar os nossos serviços de manutenção de aeronaves, intervirá para melhorar a proficiência da frota, incluindo a operacionalização da aeronave adquirida exclusivamente para o serviço de carga”, acrescentou.
Na ocasião, o representante da Boeing, Stefan Bishay, disse que o objectivo desta parceria visa elevar os níveis da LAM na operação com as aeronaves da Boeing. “Esta é uma oportunidade para criar as condições necessárias para assegurar o acesso da LAM aos 23 milhões de dólares para a aquisição de 2 Boeings 737-700 na modalidade dry leasing”, acrescentou.
A LAM é liderada há quase dois meses por Theunis Crous, que é também director-geral da sul-africana Fly Modern Ark (FMA), nomeada pelo Governo em Abril do ano passado para fazer a reestruturação da companhia aérea estatal. A estratégia da empresa segue-se a anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos.
A rede de voos da LAM conta com 12 destinos no mercado doméstico. A nível regional voa regularmente para Joanesburgo, Dar-Es-Salaam, Harare, Lusaca e Cidade do Cabo, enquanto Lisboa é, desde 12 de Dezembro, o único destino intercontinental.
Diariamente, a companhia aérea realiza mais de 40 voos, operados através da sua frota composta por um Boeing 737, três Q400, dois Bombardier CRJ 900 e dois Embraer 145 operados pela sua subsidiária Moçambique Expresso (MEX). (DE)